Mandvi
As pessoas sao muito simpaticas, sorriem sempre, todos me dizem ola (Namaste) quando passo e tentam ajudar sempre que procuro ajuda, apesar de falarem pouco ingles. As criancas seguem-me e escondem-se envergonhadas quando tento falar com elas. Os vendedores nao me perseguem e ja me estou a habituar as multidoes que se formam a minha volta.
Comprei fruta no Mercado.

Bebi tchai com os homens locais.
Conversei com um enfermeiro que me explicou que em Mandvi so ha boa gente. Constructores de barcos de madeira que levam peregrinos muculmanos ate a Arabia Saudita, ou tabaco e tecidos ate africa. Agricultores. Artesaos. Gente simples e honesta.
Pouco a pouco vou-me sentindo mais a vontade com a maquina fotografica na mao. Ate agora, sentia-me um pouco intrusa ou esquecia-me por completo da maquina. Todos ficam radiantes com o simples facto de lhes tirar uma fotografia, nao lhes importa para onde vai essa imagem, acham piada ao simples facto de aparecerem. Infelizmente as mulheres sao bastante mais timidas e nao me deixam fotografar. Fico com pena porque os sarees daqui sao bem diferentes dos que vi antes.
Aluguei uma bicicleta e tenho dado longos passeios pela zona, acompanhada pela Liisa e o Rene que nao gostaram de Bhuj e apareceram ca.

As praias nao sao idilicas mas estao quase desertas. Ainda assim a Liisa e eu tomamos banho vestidas para nao chocar com os nossos biquinis a sensibilidade da occasional familia Indiana que aparece.

Numa aldeia a 8 km daqui fomos a sensacao do dia. Rodearam-nos e encheram-nos de perguntas. Um deles queria casar comigo! Ofereceram-nos sandwiches de almoco e agua e levaram-nos a aldeia seguinte (onde so havia peixe seco... deixo a descricao da poderoso cheiro a vossa iamaginacao...)

1 Comments:
Sofia, fiquei preocupada com o terramoto no norte da Índia, podes dizer qq coisa aqui no blog a dizer q estás bem, sff. Continuação de boa viagem, beijinhos!!
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