Singapura

Observo as pessoas. Andam todos com pressa. Ninguem sorri a ninguem. Mini-saias, mini-t-shirts, mini-sapatos. Todos com as mesmas roupas caras, os mesmos acessorios modernos. Todos diferentes mas todos iguais...
Ha dezenas de centros comerciais. Alguns tradicionais, outros especializados em tecnologia, entretenimento ou mesmo em saloes de beleza (imaginam o que e 5 andares de cabaleireiros, manicures e pedicures?). Para todas as bolsas e estilos. E estao sempre cheios!
Em Orchard Road, as decoracoes de Natal, lembram toda a gente que e altura de gastar dinheiro, e os singapurenses parecem bem contentes de o fazer.

Vejo pouco simbolos religiosos ou templos. Se o tipico indiano nao da um passo sem acender um pauzinho de incenso para um dos seus deuses, em singapura nao se da um passo sem se acabar num centro comercial.

Numa nota positiva: as raizes culturais das varias etnias que formam a populacao sao cuidadosamente preservadas. Os predios de Little India e Chinatown (Museu) foram completamente restaurados dando a estas zonas um aspecto verdadeiramente unico. Alem disso, ha uma aposta forte nas artes contemporeneas e foram criados espacos incriveis para as acolher como a Esplande e a Substation e o Museu de Arte de Singapura. Um pouco de alma na cidade mais consumista que ja conheci.

1 Comments:
Pode ser muito consumista, mas é capaz de ser a cidade mais organizada... não?!? É essa a ideia que tenho. Não são simpáticos, mas têm o cuidado de não "tropeçar" em nada nem ninguém... posso estar enganada! Vou lendo o que vais vivendo! Bj mto grd, Rita
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