Viajar de comboio
Apanhei o Jaisalmer Express as 17h35 na estacao de Old Delhi.
Quando encontrei o meu lugar o compartimento ja estava cheio. Comecamos a viagem 11 pessoas sentadas no lugar de 6. Duas coreanas, 8 estudantes indianos e eu.
Embora o comboio seja de longo curso, parava em todas as estacoes a saida de Delhi pelo que era tambem utilizado por "commuters" de regresso a casa.
Os nossos companheiros de vagao estavam extremamente interessados na nossa presenca e perguntaram nome, pais, idade, o que faziamos... Pediram para ver os nossos livros, as maquinas fotograficas, os oculos escuros, os relogios. Uma senhora vestida com um saree amarelo canario pedia tudo de presente, dizia (em hindi) que se lhe dessemos alguma coisa seriamos suas amigas e sorria um sorriso desdentado.
Um dos estudantes comecou a pedir para lhe ensinarmos frases em espanhol (portugues nao lhe interessou muito...) e coreano. E depois, para divertimento de todos, falou-me em coreano e em espanhol com as coreanas!
A certa altura, comecei a reparar que em cada estacao subia mais gente mas eu nao os via dentro do vagao... Nao sei porque me surpreendeu, ja tinha visto mil vezes na televisao comboios na India cheios de gente nos tejadilho, mas de alguma forma, estar dentro de um comboio assim chocou-me...
2 horas depois o ambiente acalmou e acomodamo-nos para as 20h de viagem que faltavam.
22h num comboio... Ha tempo para conversar, para ler, para sonhar, para dormir, para imaginar, para dormir, para olhar pela janela, para ler...
Cheguei a Jaisalmer um pouco zombie mas gostei da sensacao de antecipacao que cresceu dentro de mim ao longo da viagem. A chegada e mais saborosa quando o caminho e longo.
Quando encontrei o meu lugar o compartimento ja estava cheio. Comecamos a viagem 11 pessoas sentadas no lugar de 6. Duas coreanas, 8 estudantes indianos e eu.
Embora o comboio seja de longo curso, parava em todas as estacoes a saida de Delhi pelo que era tambem utilizado por "commuters" de regresso a casa.
Os nossos companheiros de vagao estavam extremamente interessados na nossa presenca e perguntaram nome, pais, idade, o que faziamos... Pediram para ver os nossos livros, as maquinas fotograficas, os oculos escuros, os relogios. Uma senhora vestida com um saree amarelo canario pedia tudo de presente, dizia (em hindi) que se lhe dessemos alguma coisa seriamos suas amigas e sorria um sorriso desdentado.
Um dos estudantes comecou a pedir para lhe ensinarmos frases em espanhol (portugues nao lhe interessou muito...) e coreano. E depois, para divertimento de todos, falou-me em coreano e em espanhol com as coreanas!
A certa altura, comecei a reparar que em cada estacao subia mais gente mas eu nao os via dentro do vagao... Nao sei porque me surpreendeu, ja tinha visto mil vezes na televisao comboios na India cheios de gente nos tejadilho, mas de alguma forma, estar dentro de um comboio assim chocou-me...
2 horas depois o ambiente acalmou e acomodamo-nos para as 20h de viagem que faltavam.
22h num comboio... Ha tempo para conversar, para ler, para sonhar, para dormir, para imaginar, para dormir, para olhar pela janela, para ler...
Cheguei a Jaisalmer um pouco zombie mas gostei da sensacao de antecipacao que cresceu dentro de mim ao longo da viagem. A chegada e mais saborosa quando o caminho e longo.